sábado, 24 de janeiro de 2015
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
GUERRA DO PARAGUAI - 1868 A ESTRADA DO CHACO
GUERRA DO PARAGUAI -
1868 A ESTRADA DO CHACO
Após a queda de Humaitá, o comando Aliado, prosseguiu pela
margem esquerda do rio Paraguai até encontrar o inimigo fortificado na margem
direita do Piquiciri. Foram realizados vários reconhecimentos em força, para
tentar prosseguir na direção da capital do país. O terreno era muito pantanoso,
entrecortado por várias lagoas, e foi constatada a impossibilidade de tentar
ataques frontais.
O Marquês de Caxias decidiu, então, desbordar a forte linha
defensiva, através de uma estrada pelo Chaco, na margem direita do rio
Paraguai. Para isto desiguinou um Corpo de Exército para atravessar o rio e
construir a estrada, reforçado por toda a Engenharia disponível.
A estrada foi construída em 23 dias, entre 04 e 27 de Outubro
de 1868. Inicialmente, foram abertos 8600 metros de picadas, assoalhada por Estivas com 18000 troncos de palmeiras que foram abatidas.
Houve necessidade de construir quatro pontes (duas de 40 metros e duas de 20
metros). A estrada teve uma extensão de 10.714 metros.
Para tal serviço foram empregadas várias organizações
militares do Corpo de Exército e 1407 elementos do Batalhão de Engenharia, 327
do Corpo de Pontoneiros, reforçados por uma companhia de Sapadores e uma
companhia de Faxineiros.
Tal estrada possibilitou a passagem do Exército, que
desbordou Piquiciri e novamente atravessou o Rio Paraguai, dando início à
Dezembrada, com as batalhas de Itororó, Avaí e Lomas Valentinas com a
destruição quase completa do Exército de Lopez e conquista da capital em Janeiro do ano seguinte Assunção. Caxias
retornou ao Rio e Don Pedro II nomeou seu genro Conde D’Eu para o comando dos
aliados até o fim da Guerra em 1° de Março do ano seguinte
Fonte de consulta: trabalhos do Cel. R1 Claudio Moreira Bento
F.V.Souto Cel
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
OS BRUMMER - Mercenários Prussianos
OS BRUMMER - Mercenários Prussianos
O início das ameaças de guerra no
Rio da Prata (Contra ROSAS -1851/1852),
coincidiram com o fim da primeira guerra do Schleswig,Holstein, que deixou um grande contingente do exército
prussiano disponível
Em Set de 1850, o gabinete do
marquês de Olinda, temendo a guerra com a Argentina, resolveu contratar
soldados de Infantaria, Artilharia e Engenharia na Alemanha. Enviou o Coronel Sebastião
do Rego Barros que conseguiu embarcar para o Brasil 12 companhias com cerca de
1800 homens, que começaram a chegar no Rio de Janeiro em Junho de 1851. Foi
constatado que havia muita rivalidade entre os Oficiais, e que muitos soldados
eram recrutas sem conhecimentos militares e vários eram dados à bebida. Tais
fatos fizeram que quase a metade não fosse empregada em combate.
Os mercenários constituíram uma fração de Infantaria que eram armados com o FUZIL DREYSE, retro carga e com alcance bem superior aos do Exército Brasileiro, uma bateria de Artilharia e duas companhias de Engenharia equipadas com as Pontes Biragob(primeiro modelo a ser adquirido pelo Ex Imperial)
Os mercenários constituíram uma fração de Infantaria que eram armados com o FUZIL DREYSE, retro carga e com alcance bem superior aos do Exército Brasileiro, uma bateria de Artilharia e duas companhias de Engenharia equipadas com as Pontes Biragob(primeiro modelo a ser adquirido pelo Ex Imperial)
Na batalha de Monte Caseiros,
oitenta infantes foram distribuídos pela
Infantaria Imperial, que atuaram
contra a Art de Rosas, pondo-a em fuga e por onde passou a cavalaria comandada
pelo ten. Cel. Osório, que rapidamente atingiu o casario. Este fato constituiu uma
surpresa tática que contribuiu para a Vitória, levando Rosas a retrair e
refugiar-se em um navio britânico (
Estes mercenários, quase todos,
permaneceram no Brasil, e como eram
elementos de nível intelectual bem superior aos colonos,
sobressaíram-se, ocupando funções de destaque, inclusive como deputados e
jornalistas. Alguns BRUMMER e seus descendentes atuaram na Guerra do Paraguay
inclusive com uma Bateria Alemã integrante do Regimento Mallet.
Os pontoneiros do Ex Brasileiro
que atuaram na estrada do Chaco, na margem direita do rio Paraguay, foram instruidos , por oficiais ou
descendentes de Brummers
Fonte de consulta – Trabalhos do Cel R1 Claudio Moreira Bento
Anexos fotos da Infantaria e engenharia Brummer.
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